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CONEXÃO PROFISSIONAL

As novas exigências
Por Andréa Carvalho

Aqueles que pretendem ingressar no mercado de trabalho já devem ter escutado de professores, pais ou pessoas mais experientes que “a concorrência está cada vez mais acirrada” e que “é preciso se preparar”, e os recém-chegados ao mundo corporativo já podem ter constatado esse fato. Mas o que isso significa na prática?

Há quem ache que “se preparar” está diretamente ligado à escolha do curso superior e ao desempenho na faculdade, mas não é de todo verdade: isso é o primeiro passo, mas não garante uma vaga no mercado. Dia após dia, surgem novas tecnologias e formas de se executar melhor uma tarefa e, com elas, relações de trabalho que exigem uma nova postura profissional — a de desenvolver as “habilidades” necessárias para enfrentar os desafios propostos. Na verdade, algumas dessas habilidades só ganharam destaque recentemente, enquanto outras apenas mudaram de foco, atualizando-se. Vejamos algumas delas:

1) Espera-se que todo profissional tenha um preparo básico, mas o novo profissional deve demonstrar também esforço e interesse incansáveis para aprender.
2) É necessário ter um ânimo permanente, disposição para o trabalho e para correr atrás do que se quer.
3) O profissional de hoje deve demonstrar disponibilidade e boa administração do seu tempo e das suas tarefas.
4) Muitas organizações começam a mostrar interesse em investir na capacitação de seus funcionários, mas, para isso, é preciso uma sólida relação de confiança mútua.
5) A ética é fundamental no trabalho. Sem seriedade, nenhuma relação profissional pode dar certo.

Há, ainda, outras características que certamente podem contar pontos positivos na hora da contratação ou mesmo na convivência diária no ambiente de trabalho: uma boa rede de contatos; persistência (uma vez que a vontade, por si só, às vezes não basta); cuidado com a aparência; assiduidade e pontualidade.

Para concluir, uma dica: para se obter sucesso, é importante o profissional conseguir fazer o que gosta ou aprender a gostar do que faz. Priorizar aspectos como status, remuneração e estabilidade, deixando de lado a identificação com o trabalho, não é um bom caminho, pois a qualidade do trabalho está diretamente ligada à motivação. Esta é uma palavra que deve orientar as escolhas desde a formação universitária até as oportunidades profissionais. Muitas vezes, é isso que faz a diferença na carreira do profissional, que o faz aprender e se sentir bem na organização em que trabalha.

Andréa Carvalho é Psicóloga


Ética no trabalho
Por Andréa Carvalho


Muito mais que mero diferencial competitivo, ter ética é um fator determinante na carreira de um profissional. Isso porque as empresas vêm pautando cada vez mais a sua atuação pela ética, uma exigência que cresce à medida que aumenta a consciência da sociedade acerca de seus direitos e deveres.

O nosso padrão de comportamento reflete quem somos e o tipo de organização de que fazemos parte. Portanto, é indispensável adotar uma postura ética, uma vez que isso está intimamente ligado à auto-imagem e à imagem da organização, além de ser fundamental para o estabelecimento de vínculos e a manutenção de boas relações.

Algumas dicas para cultivar a ética no trabalho:

• Procure ser sempre honesto. Pensar em ética no trabalho é pensar, antes de tudo, em honestidade.
• Nunca faça algo que não possa ser assumido em público.
• Esteja aberto a críticas e opiniões e, quando solicitado, procure opinar sem julgamentos precipitados ou idéias preconcebidas.
• Seja pontual e assíduo. Isso gera credibilidade, algo extremamente difícil de se recuperar quando se perde.
• Esteja sempre atento à produtividade. Não adianta ser pontual e não produzir o necessário.
• Seja transparente. Evite fofocas e críticas feitas “por trás”: estas dificilmente são construtivas.

Apesar de universal, a ética não é um padrão fixo de comportamento. O que é considerado certo para uns pode não o ser para outros. Por isso, é muito importante saber as diretrizes que norteiam a atuação da empresa e os valores que ela defende: eles, na medida do possível, devem ser os seus também. O exercício profissional, desde as pequenas atitudes diárias às grandes decisões, deve ser orientado pela ética. E isso, aliado a um bom desempenho, é um indício de uma carreira produtiva e bem-sucedida.

Andréa Carvalho é Psicóloga