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Situação da Saúde em Pernambuco longe de sair de impasse

A situação da saúde pública em Pernambuco parece estar entrando num impasse sem fim. De um lado, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) pressionam para que as exigências da categoria sejam atendidas. De outro, o Governo do Estado tenta fazer com que as demissões em massa de médicos parem de acontecer, evitando assim o caos nas grandes emergências do Recife.

Desde a última sexta-feira (20), 51 médicos confirmaram a ameaça de demissão e pediram afastamento do serviço público. Destes, 36 são traumato-ortopedistas e os outros 15, cirurgiões vasculares, dos hospitais da Restauração, Getúlio Vargas e Otávio de Freitas.

No fim da manhã desta quarta-feira (25), o Simepe confirmou que os 10 anestesistas do Pronto-socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape) informaram que devem pedir demissão na tarde desta quarta. O Sindicato informou ainda que já recebeu mais de 140 cartas de intenção de se demitir de médicos do Estado.

“O Sindicato dos Médicos apresentou uma proposta para o Governo desde a última sexta-feira (20) e até agora não recebemos nenhum retorno”, afirma o presidente do Simepe, Mário Fernandes Lins.

Já o Cremepe reforçou o outro ponto exigido ao Governo do Estado pelos médicos que trabalham nas emergências de Pernambuco: melhorias nas condições de trabalho. Sobre a exigência do Governo para o retorno dos profissionais ao trabalho e da interrupção do processo de demissões em massa, o Cremepe ficou do lado da categoria que representa.

“O Código de Justiça Médica garante ao profissional o direito de se recusar a trabalhar quando as condições de trabalho são precárias, insatisfatórias para o exercício de sua profissão. Sabemos que nos hospitais de Pernambuco faltam recursos humanos, materiais e os problemas são muitos. O profissional tem o direito de se recusar a trabalhar nestas circunstâncias”, afirmou Carlos Vital Tavares, presidente do Cremepe.

O secretário de Saúde de Pernambuco, Jorge Gomes, ressaltou que o Governo quer voltar a negociar com a categoria para evitar que mais médicos peçam demissão do serviço público. Ele informou que foi oferecida aos médicos a implementação de um Plano de Cargos e Carreira e o aumento de R$ 100,00 na gratificação dos profissionais das emergências. A proposta foi rejeitada pela categoria.

“Convocamos os profissionais para a mesa de negociação para discutir como resolver esta situação. Queremos resolver estes problemas e vamos investir para que o atendimento à população seja normalizado. Temos projetos para ampliar a rede de hospitais no Estado e estamos trabalhando para contornar estes problemas”, afirmou o secretário.

Os médicos exigem o aumento no salário base da categoria de R$ 1.400 para R$ 2.160 e um reajuste no valor da gratificação, que atualmente é de R$ 600.

AUDIÊNCIA
Na tarde desta quarta-feira (25), o Ministério Público de Pernambuco realiza uma audiência pública para discutir a situação da saúde no Estado e como está sendo realizado o atendimento nas principais emergências do Recife. Participam da audiência o Simepe, o Cremepe e representantes da Secretaria Estadual de Saúde.

O encontro acontece na sede do MPPE, no bairro de Santo Amaro, no Recife, e é aberto ao público.
da Redação do pe360graus.com


NACIONAL
OAB aprova nomeação de Jobim para a Defesa

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, elogiou a nomeação de Nelson Jobim para o Ministério da Defesa. "Com Jobim não há tédio. Jobim é polêmico, gosta do enfrentamento, e já demonstrou inúmeras vezes na sua vida pública que não se acomoda com situações pré-existentes", disse Britto, por intermédio de sua assessoria.

Para o presidente da OAB, a crise aérea é de má-gestão e para resolvê-la é necessário "um choque de gestão". "Se o ministro Jobim assumir sem essa compreensão de que a crise é de gestão e que o setor aéreo precisa de medidas urgentes para que se reverta o inferno aéreo, ele vai ser apenas mais um ministro, mais um ministro que chegou e não resolveu a crise.", observou.

Britto defendeu profundas mudanças no setor aéreo brasileiro para que o cidadão possa voltar a ter confiança em voar com as companhias brasileiras. "Antes do acidente com o avião da TAM a dúvida era em que hora do dia iríamos chegar ao nosso destino. Depois, passamos a ter dúvidas se ao entrar em um avião iríamos chegar ao destino", disse

Fonte: Agência Estado

ECONOMIA
BID vai financiar projeto privado de bionergia no Brasil

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) informou nesta quarta-feira ter aprovado um financiamento de US$ 120 milhões para a Usina Moema Açúcar e Álcool Ltda., de Orindiúva, no interior de São Paulo. É o primeiro financiamento da instituição para um projeto privado de bioenergia no Brasil.

Segundo nota do BID, a operação é parte da iniciativa da instituição para promover a estruturação do financiamento da dívida privilegiada de cinco projetos brasileiros de produção de etanol, que terão um custo total de US$ 997 milhões. Esses investimentos contribuirão para a meta do Brasil de triplicar a produção anual de etanol até 2020. "O BID apóia a meta do governo brasileiro de tornar-se um centro mundial de excelência para a pesquisa e desenvolvimento em biocombustíveis", diz a nota.

O banco mantém conversações com autoridades brasileiras com o objetivo de facilitar a transferência de tecnologia e assistência técnica, para que outros países da região possam beneficiar-se do know-how do Brasil.

"Em anos passados, o crescimento acelerado da Moema foi financiado principalmente por dívida de curto e médio prazo", disse o líder de equipe do BID, Leandro Alves. "A Moema está agora em processo de refinanciar até US$ 120 milhões dessa dívida por meio de um pacote de financiamento oferecido pelo BID.

O pacote compreende um empréstimo de até US$ 40 milhões com recursos do capital ordinário do Banco e US$ 80 milhões de co-financiamento por parte de bancos comerciais.

"A transação ajudará a Moema a aumentar de aproximadamente 10 meses para 6,6 anos a duração média da dívida que está sendo refinanciada", explicou a outra líder de equipe do BID, Sylvia Larrea. "Em conseqüência, melhorará o perfil de dívida da empresa, tornando-o mais compatível com a natureza de longo prazo de seus ativos e aumentando a sua sustentabilidade", acrescentou Larrea em nota da instituição.

De acordo com o banco, a operação permitirá que a Moema redirecione fundos atualmente usados no serviço da dívida de curto prazo para financiar o seu plano de investimento de capital, incluindo projetos destinados a impulsionar a produção de açúcar, etanol e co-geração de energia a partir da biomassa (bagaço).

A Moema processa 4,5 milhões de toneladas de cana por safra, produz 200 milhões de litros de álcool, 6,4 milhões de sacas de 50 quilos de açúcar e 50 mil megawatts de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar.

Fonte: Agência Estado